domingo, dezembro 31, 2006

sábado, dezembro 30, 2006

All Good Things Come To An End

Fui ao cinema ver “Déjà vu” com Denzel Washington. Não morro de amores por ele, mas atendendo ao titulo e após ter sido convenientemente convencido por uma amiga…lá fui ao Fórum Almada. A sala estava cheia, sessão da 9h20, e ela continuava a dizer “Tas a ver a sala tá cheia porque o filme é bom…”. Ora, argumentos deste tipo, para mim, não são válidos para me convencerem de que um filme é de facto bom…deixa ver…
Após umas explosões e na antecipação de ser um filme policial com acção, depressa sou surpreendido com tecnologia demasiadamente espantosa para poder ser credível…e de facto lá está…é uma tecnologia de ponta (só na América mesmo!!!...): é uma máquina do tempo!!!! Dá para acreditar?!? Agora andam a brincar ao Júlio Verne…após esta constatação, todo o resto do filme foi altamente previsível…ninguém morreu a não ser o mau…
Para terminar o ano enfiei um barrete de filme!
A minha disposição também não tem sido das melhores, estas épocas são altamente convidativas a estados depressivos, o que me tem valido é que tenho avançado com a minha tese…sempre vou mantendo os neurónios ocupados.
Aqui fica a banda sonora da minha vida neste momento actual.
...cada vez estou mais distante de ti...

E não é que não achava muita piada à Nelly Furtado?!?!?...


"All Good Things (Come To An End)" Nelly Furtado

Honestly what will become of me
don't like reality
It's way too clear to me
But really life is daily
We are what we don't see
Missed everything daydreaming
Flames to dust
Lovers to friends

Why do all good things come to an end
Flames to dust
Lovers to friends
Why do all good things come to an end
Traveling I only stop at exits
Wondering if I'll stay
Young and restless
Living this way I stress less
I want to pull away when the dream dies
The pain sets it and I don't cry
I only feel gravity and I wonder why
Flames to dust
Lovers to friends
Why do all good things come to an end

Flames to dust
Lovers to friends
Why do all good things come to an end
come to an end come to an
Why do all good things come to end?
come to an end come to an
Why do all good things come to an end?
Well the dogs were whistling a new tune
Barking at the new moon
Hoping it would come soon so that they could
Dogs were whistling a new tune
Barking at the new moon
Hoping it would come soon so that they could
Die die die die die
Flames to dust
Lovers to friends
Why do all good things come to an end

Flames to dust
Lovers to friends
Why do all good things come to an end
come to an end come to an
Why do all good things come to end?
come to an end come to an
Why do all good things come to an end?
Well the dogs were barking at a new moon
Whistling a new tune
Hoping it would come soon
And the sun was wondering if
it should stay away for a day 'til the feeling went away
And the sky was falling on the clouds were dropping and
the rain forgot how to bring salvation
the dogs were barking at the new moon
Whistling a new tune
Hoping it would come soon so that they could die

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Uma carta diferente para o Pai Natal…


Recebi esta mensagem neste Natal, assim como muitos de vós, e não resisti em rescrevê-la...

O Joazinho escreveu uma carta ao Pai Natal:
"Seu barrigudo cegueta do caralho, todos os anos te escrevo a pedir um carro dos bombeiros e tu só me ofereces meias e cuecas, quando passares à frente da minha casa com as renas vou-te foder todo à pedrada!"
O Pai Natal responde:
"Este Natal compenso-te: vou pôr fogo à tua casa, meu grande filho da puta, não te vão faltar carros dos bombeiros!"
Feliz Natal




- Não é uma delicia?!?...

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Feliz Natal


terça-feira, dezembro 19, 2006

Amores com Bata Branca...


O Frágil estava a abarrotar de gente, como seria habitual a um sábado à noite. As conversas só se faziam ouvir junto aos ouvidos de cada um. Com um grupo de amigos estive de conversa banal até que tu chegaste, nunca até então nos tínhamos visto. Os nossos olhares tocaram-se instantaneamente, e tu cumprimentaste um amigo meu, que era teu colega, e aí permaneceste a conversar com ele. Fingiste que me ignoravas e eu deixei de ouvir a música para te poder contemplar. Não sabia quem eras, mas houve qualquer coisa, que ainda hoje não sei explicar que me atraiu – acho que foi aquele olhar de cabrão... Despediste-te do nosso amigo e de forma não indiferente te afastaste. O teu olhar despediu-se de mim e eu sorri.
Segunda-feira às 9h00 da manhã no bar do HSM, lá estava eu a beber o meu café duplo que me iria manter desperto durante o dia. Os livros eram a minha única companhia, esperava por um colega. Era a hora que toda gente que aqui trabalha toma o pequeno almoço. É como uma nuvem branca de gente vestida de branco e que de um momento para o outro vão chegando aos poucos: médicos, enfermeiros, estudantes e outros. Entre gargalhadas e seriedade se contam os fins-de-semana, as quezílias do serviço, as fofocas de quem viu quem e com quem, os concursos impugnados…enfim…um antro de alcoviteiras diferenciadas…Quando menos esperava, tu entraste com um grupo de gente, todos de bata branca, e o teu olhar dirigiu-se de imediato a mim. Não conseguiste esconder a surpresa e perturbação de me ver ali – quem e o quê seria eu, que na noite anterior vestia um casaco de cabedal e tinha ar de rufia, e que hoje vestia uma camisa ao xadrez e trazia um pullover pelas costas com ar de beto?... querias saber quem eu era…querias prestar atenção ao que te diziam, mas o teu olhar ora se centrava no grupo ora se fixava em mim. Encontro estranho, não?!...
Fui te seguindo com o olhar, esboçaste um sorriso subtil que só eu percebi. Fiquei quieto e olhei para o relógio. O meu colega acabou por chegar já atrasado, tive que ir. Deixei-te naquele momento mergulhado naquela nuvem de gente vestida de branco, seguiste me com o olhar, quis arrastar-te com os meus olhos…mas não consegui.
Á hora do almoço procurei em vão por ti no mesmo sítio, mas não estavas…o sábado seguinte foi nosso …
…and the rest is history…

domingo, dezembro 17, 2006

Já sou Beta...

Não, não me vesti de mulher...a loucura ainda não deu para isso...Já me converti ao Blogg Beta version. Isto porque ainda estava no formato antigo o que me impedia de fazer comentários em outros blogs Beta. Fiquei contente de inicio, uma vez que não me desconfigurou a página, a não ser alguns acentos que ainda tenho que refazer. No entanto ainda não consigo comentar nuns quantos...alguém que consiga comentar aqui e me diga o que deva fazer....Pleaaaaassseee...


PS - fui jantar ao Hotel Tivoli Tejo, 16º andar, vista previligiada sobre o Tejo, ambiente muito nice...depois conto tudo...

quinta-feira, dezembro 14, 2006

“O Natal é quando o Homem quiser”…então, acho que não me apetece Natal este ano…

A loucura já começou desde o princípio do mês. Tornou-se insuportável frequentar centros comerciais: entre o atropelo das pessoas, o histerismo, a dificuldade em estacionar – como tenho saudades dos transportes públicos…- os preços das coisas e as canções de Natal que invadem todos os espaços e que perturbam a sanidade mental de qualquer um…já estou um bocadinho farto…Os Pais Natais enforcados em todas as janelas dos meus vizinhos...estou para ver o dia em que os ladrões vestidos de Pai Natal começam a assaltar casas pelas janelas e ninguém se importa. Nunca as lojas tiveram tanto merchandising de Natal como agora: são as renas, são os anjos, são os pais natais de toda a cor e feitio, presépios de todos os tamanhos…nunca tive paciência para andar às compras, mas agora comprar prendas para meio mundo…eu devia era tirar férias para a Nova Zelândia e só regressar em meados de Janeiro…pelo menos gastava dinheiro só comigo….FORRETA!
È que para mim é uma dificuldade muito grande em comprar prendas: 1º- sou F-O-R-R-E-T-A; 2º- os perfumes são pessoais; 3º- as roupas são mais pessoais ainda…; 4º bugigangas para pôr em cima do pexixé é dinheiro mal gasto…mal gasto por existirem pexixés (que é de muito mau gosto), e mal gasto porque em cima do pexixé já deve existir alguma coisa (tipo uma boneca sevillhana...). E não me está a apetecer oferecer prendas para as pessoas guardarem e oferecerem a outros no próximo Natal…Os chocolates são de facto a solução…famosos, contribuem para a engorda, são otimos antes e depois do sexo, fazem bem aos diabetes, fazem bem ás caries da minha amiga dentista - CABRA! (por cada consulta cobra-me €50.00, e não quer ADSE, compreende-se, não?!....) - e até os amigos do Pinto da Costa comem “chocolatinhos…”. Áh!…Não me tinha ainda lembrado, ainda, do actual Best Seller português…”Eu Carolina”…- Não posso!…está esgotado.
E a mim?...o que será que o Pai Natal me vai trazer? Com tanta forretisse minha talvez não me traga nada…bem... mas se for um destes aqui de baixo…não me importo nada que venha de mãos a abanar...
Portem-se bem....mal!


sábado, dezembro 09, 2006

A Cinderela dos tempos modernos....lixou-se!!!

A bonita história da Cinderela dos tempos modernos teve outros contornos e um final diferente. A pega que andava a atacar num bar de alterne consegue seduzir um sujeito que pouco deve à inteligência, e passa de refeições de pão com margarina para caviar e champanhe ao pequeno-almoço. Ao contrário da história da Cinderela, esta gata-borralheira não conseguiu manter a farsa por muito tempo e deixou de suportar cortar os cabelos das orelhas ao sr Pinto da Costa, bem como deixou de suportar que ele se peidasse em ocasiões festivas para além do facto de ter estragado um número infindável de tesouras a cortar-lhe as unhas dos pés! – não estou a inventar! Está tudo escrito nas memórias de Carolina Salgado ex-pega e ex-amante do Sr. Pinto da Costa. Certamente que agora não tendo os rendimentos provenientes do FCP irá retomar a sua antiga profissão, que é por sinal, a mais antiga do mundo.
Não que morra de amores pelo senhor em questão mas acho execrável o facto dela neste momento estar a expor uma vida partilhada, com segredos sob formato de livro com manchetes em tudo quanto é sitio. Se ela achava tão mal que o sr Pinto da Costa convidasse árbitros para a sua casa e lhes pagava alguns favores, porquê só agora que ela trás a publico tudo isso? Mesmo que existisse amor entre os dois – que eu tenho algumas dúvidas…mas quem sou eu para duvidar do amor entre a bela e o monstro – será legitimo que após de um relacionamento terminar, descrever uma vida e tudo aquilo que se passava entre quatro paredes? Caso para dizer zangam-se as comadres descobrem-se as verdades.
Os segredos, sejam eles bons ou maus, são para se manter. Ou se fala na altura certa ou então calem-se para sempre.

Citando a Carolina…
“Nada tem de promíscuo trabalhar em bares como o Calor da Noite” - vulgo casa de putas.. “Promiscuidade é o que existe no mundo do futebol, onde é moda, fica bem e dá status ter relações extraconjugais e quase todos as têm.” – não é só no futebol, minha cara, mas compreende-se que o mundo para esta senhora seja pequenino…
“Certa noite, ao despedir-se de mim, não me deu um beijo na cara, como era usual, mas um beijo na boca [...] estava completamente apaixonada [...]” – romântico não…esperem pelos peidos!....
“Demorei uma eternidade na casa de banho a tentar evitar o inevitável [...] Ele já me esperava, pacientemente, na cama [...] E vivi uma linda e inesquecível noite de amor.” – não refere, no entanto, quanto lhe cobrou.” - A eternidade nos preparativos da casa de banho foi para tentar disfarçar a candidiase vaginal…
“Confessou-me que tinha encetado uma relação com a jornalista Maria Elisa [...] que já terminara [...] devido ao consumismo extremo de que ela padecia.” – isto é inveja da classe que a Maria Elisa tem…
“Tendo problemas de flatulência [...] de vez em quando descuidava-se [...] em cerimónias oficiais, levando-me a acender, de imediato, um cigarro para disfarçar o odor.” – Pankreoflat é a terapêutica de eleição para combater a flatulência, a alternativa mais ao alcance de todos é comer um sabonete do Boticário todos os dias pela manhã…
“Cortava-lhe as unhas dos pés e aparava-lhes os pêlos das orelhas.” – eu não disse?!?!....será que utilizava tesoura de podar o jardim?
“O Jorge Nuno (Pinto da Costa) alterou-se com o senhor Scolari ao verificar que este não cederia jamais às suas vontades.” – não diz quais eram as suas vontades…
“Sempre que [...] o Jorge Nuno (Pinto da Costa), achava que o árbitro tinha prejudicado o FCP, ligava ao senhor José António Pinto de Sousa, [...] começando por manifestar a sua indignação [...] mas acabando sempre por marcar um jantar para fazer as pazes.” – nada como um jantar de reconciliação. Que mal tem isso? Devemos ajudar o próximo, nem que seja com uma singela refeição!
“Os árbitros Martins dos Santos e Augusto Duarte, entre outros, eram visitas da casa. Eram levados pelo empresário António Araújo, bebiam café e comiam chocolatinhos.” – faltou fazer referencia a que tipos de chocolatinhos, se Mon Cheri, Ferrero Roché. Deviam ser Baccio com certeza!
“O Araújo funcionava como uma ponte entre o Jorge Nuno (Pinto da Costa), o Reinaldo e os árbitros, disponibilizando-lhes simpatias, tais como raparigas e outros bens.” - “...como raparigas e outros bens”, reparem como se comparam raparigas a mercadorias, ela é a prova viva de uma mercadoria que depressa ficou fora de prazo….

Ressabiada!!!!

sábado, dezembro 02, 2006

...tudo por causa do Protocolo...

Perdido entre livros e bibliotecas na procura de objectivar e concretizar uma investigação meramente académica e despropositada, são obrigações a que não me posso dar ao luxo de negar. Somado a esta azáfama, a aproximação de um evento em que sou obrigado a ter um papel de algum relevo, leva-me a estudar uma coisa que eu pensava que já estava muito longe de nós…portugueses…O Protocolo…
No Dicionário da Língua Portuguesa encontramos como definição o “
registo dos actos públicos na Idade Média; registo das audiências nos tribunais; formulário que regula os actos públicos; convenção internacional; registo de uma conferência ou deliberação diplomática; cerimonial, formalidades a observar nas recepções de soberanos, nas questões diplomáticas, etc.; etiqueta”. O que mais me suscitou na definição foi a referência à Idade Média…vivendo nós em tempos de modernidade ainda recorremos a modos de funcionamento arcaicos, mas que com eles vem o “politicamente correcto”. Nada em como estar numa instituição com ligações politicas, religiosas e com interesses estratégicos para ter que fazer cumprir um protocolo que me consome horas e neurónios, para que ninguém venha a sofrer consequências por não se fazer cumprir todas as regras de bem representar e apresentar…
Lá vou eu ter que usar gravata, lá vou eu ter que cumprimentar gente snob, asquerosa e pretensiosa…mas que infelizmente tem poder decisório. O que me vale do protocolo é que não há beijos para ninguém…Graças a Deus! Lá teria que beijar caras mal lavadas com um centímetro de maquilhagem em cima, perfumadas com um leve e suave aroma a naftalina.
Nada como uma feira de vaidades em que todos querem ter protagonismo, mesmo que para isso não tenham feito a ponta de um corno…mas cá estão os assistentes, que como eficientes que são, têm capacidade de resposta para quase tudo, mesmo que para isso deixem a sua vida pessoal de lado, em prol dos interesses dos seus soberanos.
Isto tudo para justificar a minha ausência, aqui, na minha casa.
Um abraço a todos que aqui vieram e não me encontraram.